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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

III Mostra Cultural e Gastronómica  - Valongo


    O Clube de Caça e Pesca de Coimbra Sul esteve presente na III Mostra Cultural e Gastronómica, no pavilhão gimnodesportivo de Valongo, Antanhol, que se realizou nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro.

    


        No nosso espaço mostramos por meio de uma pequena exposição fixa, as nossas atividades mais relevantes, desta forma demos a conhecer o nosso clube a todos os visitantes desta mostra.

            Foi com agrado que verificamos que os animais em exposição, vivos (Perdizes e Faisões), e embalsamados, suscitaram um elevado interesse aos visitantes mais novos. Sendo possível deste modo passar um pouco de informação sobre o que é a caça a potenciais futuros caçadores.

               No geral consideramos  como positiva a participação neste evento, tendo servido para mostrar à comunidade em que estamos inseridos, o que fazemos e a importância da caça no dia a dia das populações rurais. Temos a realçar a curiosidade e simpatia com que todos os que nos visitaram nos brindaram, mostrando que a caça não é, nem vai ser uma atividade a desaparecer. O seu lugar mantém-se como uma das tradições do mundo rural, com um papel importante na relação homem - natureza.

         Estamos cá para contribuir de forma a que assim continue a ser por muitas mais gerações.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Convívio de Pesca - 23 de junho de 2013

    Realizamos o nosso convívio anual de pesca no passado dia 23 de junho de 2013, domingo. O local escolhido para por à prova as competências dos "pescarretas" foi o rio Mondego, margem direita, junto à ponte dos Casais.

    Entre as 09h30 e as 12H30 vinte pescadores de alto gabarito tentaram enganar os peixes que por ali andavam (ou não).




    Depois de tanto esforço físico houve que retemperar o corpo com um almoço no Parque de Merendas de Taveiro. Da ementa constou uma grelhada mista acompanhada com um estupendo arroz de feijão e a rematar um caldo verde. Tudo confeccionado pelo Zé Salgado, a quem deixamos um agradecimento pela sua disponibilidade para participar nestes convívios com a sua arte culinária. Participaram no almoço trinta convivas.



      Depois da barriguinha cheia  veio a entrega das lembranças, que apesar de ser um convívio houve a parte competitiva da coisa ... o peixe foi pesado e a classificação dai resultante foi a seguinte:




1 António Oliveira
2 Henrique Pedro
3 João Serra
4 Arsénio Cruz
5 Joaquim Palmeira
6 Jorge Neves
7 Joaquim Cabelo
8 Jaime Henriques
9 João Lopes
10 Carlos Ricardo
11 Miguel machado
12 Sandro Casanova
13 Manuel Oliveira
14 Fernando Martinho
15 Carlos Ferreira
16 José Figueiredo
17 Armindo Vicente
18 António José
19 Artur Jorge
20 José Ribeiro

   Não divulgamos a quantidade das capturas para não envergonharmos os peixes. de referir que todos os que forma capturados foram restituídos à água em boas condições. Só assim se pode garantir a continuidade da pesca desportiva.
1º Classificado - António Oliveira

2º Classificado - Henrique Pedro

3º Classificado - João Serra

    Um dia bem passado, em companhia de amigos, a desfrutar da natureza e em especial do nosso rio Mondego.
    Sendo este clube também um clube de pescadores, vamos tentar organizar mais eventos de pesca pelo que apelamos a sugestões dos nossos sócios e amigos de outros eventos e modalidades de pesca em que gostariam de participar. Estamos abertos a sugestões e é claro à ajuda e aconselhamento de quem sabe.


Miguel Machado




terça-feira, 28 de maio de 2013

     No dia 23 de junho de 2013 vamos realizar um convívio de pesca no rio Mondego. O local escolhido foi a antiga pista de pesca do "Medina", na margem direita, junto à ponte dos Casais.

     Podem participar sócios e não sócios, sendo o  preço da inscrição respectivamente 10€ e 15€, com o almoço incluído, só almoço 10€.

     As inscrições devem ser feitas até dia 20 de junho, para Miguel Machado 927 408 113 ou para ccpcoimbrasul@gmail.com 

    O programa para este dia é o seguinte:

   08H00 - Concentração junto à ponte dos Casais, margem esquerda;

   09H15 - Deslocamento para os pesqueiros e preparação do material;

   10H00 - Inicio da pesca;

   13H00 - Fim da pesca, pesagem do pescado;

   13H00 - Almoço convívio no parque de merendas do choupal de Taveiro seguido de entrega de prémios e lembranças.

   É obrigatório ter licença de pesca, a responsabilidade é do participante. o uso de manga para reter o peixe capturado é obrigatório.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Rola Comum


     Elas já andam ai !! avistei a primeira da época no passado dia 15 de Abril, junto ao rio Mondego, na zona da Copeira, freguesia de Santa Clara. Para aguçar o apetite para o inicio de época venatória que se avizinha nada melhor que relembrar algumas informações sobre esta espécie, um dos principais protagonistas da abertura de Verão, a Rola Comum.

Nome: Rola Comum (Streptopelia turtur)

Outros nomes: Rola Brava 

Identificação e características

    A Rola Comum é uma ave migradora que nos chega na Primavera, em Abril, vinda de Africa para nidificar no nosso pais e na restante Europa. Regressa ao continente africano no final de Setembro.
    É uma espécie com menores dimensões que os pombos, diferenciando-se destes facilmente por ter uma cauda arredondada, terminada por uma faixa branca bastante larga e bem visível quando levanta voo.
    A garganta e o peito são cor de rosa arroxeado e o abdómen é branco. Na parte superior das asas a cor predominante é o castanho canela, terminando as penas num rebordo preto. nas aves adultas, o pescoço e marcado com riscas brancas e pretas, característica diferenciadora dos juvenis que as não possuem.
    Comprimento de 26 a 28 cm, envergadura de 47 a 53 cm e peso entre os 150 a 225g .




Hábitos e alimentação

     Ave tímida, que por norma se mantêm escondida entre a folhagem das árvores. Prefere zonas florestais mistas com parcelas agrícolas por perto. Visível nas suas deslocações para beber e se alimentar, por norma duas por dia, uma ao amanhecer e outra ao fim da tarde, ficando nas horas de maior calor inactiva a descansar à sombra. 
     Alimentação baseada em sementes, muito gulosa de cereais como o trigo e a aveia, e de sementes de girassol. Também consome pequenos insectos e pedrinhas, que a ajudam na tarefa de preparar as sementes para serem digeridas.

Distribuição e abundância

    Outrora abundante, a Rola Comum tem vindo a diminuir assustadoramente os seus efectivos nos nossos campos, ao longo das ultimas décadas.
    É hoje uma ave pouco comum a Sul do rio Tejo, sendo ainda frequente no Norte do território nacional, principalmente no Nordeste.
     Esta diminuição progressiva pode ter como justificação as alterações das condições encontradas no Norte de Africa, com mais áreas cultivadas e irrigadas, ficando as rolas por estas paragens, não completando a sua migração. Por outro lado o abandono dos campos no nosso pais também não as motiva a regressarem para nidificar. A caça excessiva pode ser outro factor relevante. Faltam no entanto estudos conclusivos para determinar com certeza os motivos de serem menos as rolas que nos visitam nos últimos anos.

     

Reprodução

    O macho quando faz a corte, arrulha sem parar, até nas horas de maior calor, a meio do dia, quando todas as outras aves estão caladas. No auge dos seus galanteios, ele exibe ainda uns voos nupciais com subidas a pique e batimentos de asas.
    A Rola Comum põe unicamente dois ovos sobre uma base de ramos secos pouco compacta. O ninho tem um aspecto inacabado e pouco solido. Quando se registam ventos fortes é frequente os ovos caírem do ninho, perdendo-se a postura. Nestes casos ou quando os progenitores são afugentados do ninho, preferem construir outro num local diferente a utilizar o mesmo para uma segunda postura.
    São duas as posturas, a primeira ocorre na segunda metade de Maio. A incubação dura cerca de treze a catorze dias e nela tomam parte o casal. Os filhotes permanecem no ninho cerca de dezoito dias.
    A segunda postura realiza-se em finais de Junho, podendo em caso da perda desta ou de haver um excepcional abundância de alimentação, realizar uma terceira postura. São estas terceiras posturas  o motivo para se encontrarem em meados de Agosto alguns juvenis que ainda mal voam. Motivo que levou a adiar a abertura da caça do tradicional quinze de Agosto, para o terceiro Domingo desse mês.

    Sua caça

    É uma espécie cinegética de caça menor, que pode ser caçada unicamente à espera, do nascer ao por do Sol, durante os meses de Agosto (3º Domingo em diante) e Setembro (Decreto-lei nº202/2004, de 18 de Agosto, com a redacção que lhe é conferida pelo Decreto-leinº2/2011, de 6 de Janeiro, Secção VI, Artigo101º).
     É proibido caçar esta espécie a menos de 100 metros de pontos de água acessíveis à fauna (ou seja rios, ribeiros, valas de rega, charcas, bebedouros artificiais e tudo o que tenha água...) e de locais artificiais de alimentação (cevadouros).
   O limite de abate para esta época é de 6 exemplares, por dia e por caçador. No terreno não ordenado, vulgarmente denominado de "livre", não é permitida a caça à Rola Comum.
    Não sendo tão desconfiada como os pombos, recomenda-se alguma discrição na colocação dos postos de caça, um abrigo camuflado garante de certeza melhores resultados. O tiro às Rolas não é fácil o que torna o seu abate um bom momento de caça. Temos cada vez mais de valorizar os momentos de qualidade em detrimento das grandes quantidades de abates, até porque convenhamos que seis pássaros não são um grande "molho", mas nos dias de hoje poucos se podem gabar de os conseguir.
     Chumbo do  nº8 ao nº6, se estivermos em sitio que entrem pombos. Cargas leves de 32 g, que estamos no Verão e a roupa é pouca para amortecer o recuo, e fundamentalmente boa pontaria são receitas para uma boa jornada de caça às rolas. Será também imprescindível um planeamento cuidado da colocação do posto de espera. É necessário ir ao terreno um bom par de vezes para saber o local de passagem das aves, de manhã e à tarde. Ir só no dia da abertura para o campo de arma às costas na esperança de que elas venham ter com nosco é confiar muito na sorte e geralmente dá "grade"

.

15 de Agosto de 2008, Quinta do Albanês - Castelo Viegas (9 Rolas Comuns)

Na ZCM de Coimbra Sul

   Na nossa zona de caça a Rola ainda vai marcando presença sem ter a abundância de outras épocas. Por vezes no inicio de Setembro somos visitados por bandos de aves de passagem, que já iniciaram a sua migração para Sul. Tendo a sorte de acertar num dias desse temos a hipótese de fazer um bom sinto.
    Durante a época de reprodução é frequente ouvir o arrulhar característico desta ave um pouco por todos os pinhais da área da ZCM. 
    Para além dos restolhos agrícolas, o clube semeia e corta palha em alguns locais, sendo depois colocada comida e água, melhorando as condições para a reprodução desta espécie. estes cevadouros e bebedouros são activados normalmente, no inicio de Junho.
    Os locais de mais querença para encontrar esta espécie em dias de caça são: quinta da Urgeiriça e campos do Ceira, na freguesia de Castelo Viegas; Campos do Mondego, entre a linha de caminho de ferro e o rio, nas freguesias de S. Martinho do Bispo, Ribeira de Frades, Taveiro, Ameal e Arzila; Pinheirinhas, freguesia de Assafrage; Valongo, freguesia de Antanhol, entre outros.



25 de Agosto de 2011, Quinta da Urgeiriça - Castelo Viegas 

Luís Miguel Nunes Machado










sexta-feira, 19 de abril de 2013

2º Torneio de Tiro com Carabina de Ar Comprimido

    No dia 24 de Março de 2013, Domingo, durante a tarde, realizamos o 2º Torneio de Tiro com Carabina de Ar Comprimido, no Campo de Tiro de Antanhol.

    
   Participação de 11 atiradores (Poucos mas bons !!) cuja classificação ficou ordenada da seguinte forma:

    1º  - Luís Miguel N. Machado - 172
    2º  - Vitor Santos - 166
    3º - Milton Gil D. A. Marques - 163
    4º - Emílio Manuel C. T. Leal - 161
    5º - Sandro Casanova - 160
    6º - Rui Mário S. C. Magalhães - 155
    7º - Jorge Neves - 152
    8º - Francisco Machado - 141
    9º - José Salgado - 139
  10º - José Cordeiro Almeida - 118
  11º - Manuel Quaresma Lourenço - 26



    De realçar o ambiente de sã camaradagem e convívio entre os participantes, sem nunca esquecer as regras de segurança .
   
     Um destaque especial para o Sr. Manuel Lourenço, que apesar das suas limitações físicas fez questão de participar.

Assembleia Geral - 24 Março de 2013

   No passado dia 26 de Março de 2013, Domingo, realizamos a nossa Assembleia-geral anual. O local escolhido foi o bar do Campo de Tiro de Antanhol. Estiveram presentes 37 sócios.
     Na ordem de trabalhos constavam os seguintes pontos:

  1 - Apresentação do relatório de actividades e contas referentes ao ano de 2012;
  2 - Apresentação do plano de actividades e orçamento para o ano de 2013;
  3 - Apresentação da proposta da direcção para transformação da ZCM de Coimbra Sul numa Zona de       Caça Associativa;
  4 - Informações gerais.

   No ponto 1 foram apresentadas as contas do clube referentes ao ano de 2012 e delas se destacam os valores das receitas, no montante de 37 817,79€; os valores das despesas, no montante de 38 097,50€. Tendo transitado de 2011 o montante de 13 093,57€, obteve-se um saldo final de 12 813,86€, valor que transita para o presente ano.

   Foi ainda feita uma apresentação das actividades realizadas ao longo do ano. Este ponto foi aprovado por unanimidade.

   No ponto 2 foi proposto um plano de actividades para o ano de 2013, que seguidamente se descreve: 
    
     -  Realização de um convívio de pesca de rio - 23 JUN 13
   - Continuação da gestão da ZCM de Coimbra Sul e dos Campos de Treino de Caça na Assafarge, Antanhol e Arzila;
     -  Realizar trabalhos de impermeabilização dos pisos superiores das construções no Campo de Tiro de Antanhol;
      
  Foi ainda apresentado um orçamento com menção de receitas e despesas previstas para o corrente ano, do qual se podem destacar sucintamente um valor de receitas de 37 700€ e despesas em igual montante.

   Esta proposta foi aprovada com trinta e seis votos a favor e uma abstenção.

  No ponto 3 foram enumeradas as vantagens e desvantagens da passagem da ZCM a associativa, esclarecidas algumas duvidas dos sócios foi votada esta proposta, tendo sido aprovada por unanimidade.

   Finda a A.G. após terem sido dadas algumas informações sobre a utilização dos Campos de Treino e do pagamento de quotas seguiu-se um almoço convívio com a presença de 33 sócios. Este almoço foi cozinhado e servido nas instalações do Campo de Tiro.
  

     

  

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Saca Rabos (ichneumon)

Nome: Saca Rabos (Herpestes ichneumon)
Outros Nomes: Mangusto, manguço ou escalavardo

  Identificação e características

    O Saca rabos é um carnívoro de médio porte, com uma pelagem de cor castanho acinzentado. Tem o corpo alongado, focinho pontiagudo, as patas são curtas e a cauda vai afunilando até à sua extremidade, terminando num pincel de pelos mais escuros.Tem uma altura no garrote de aproximadamente 20 cm, pesando entre 2 a 8 kg. Comprimento total de cerca de 90 cm dos quais a cauda pode medir até 50 cm. Na cabeça destacam-se as orelhas, pequenas e arredondadas, os olhos são vivos, de cor castanho mel. 
    Não se confunde com mais nenhum mamífero da nossa fauna, em corrida mostra toda a sua agilidade e flexibilidade. Desloca-se com desenvoltura e velocidade, em terrenos abertos e no mais denso matagal onde aproveita as veredas de outros animais para mais facilmente progredir.


Hábitos e alimentação

    De hábitos diurnos principalmente, caça em grupos familiares. Atuando desta forma é bastante eficaz na captura de pequenos roedores, repteis e espécies cinegéticas como o coelho e a lebre que são a base da sua alimentação. Sempre que tem oportunidade também captura aves, insectos, anfíbios e até frutos se o resto escassear. São peritos em incursões nos galinheiros onde fazem grande mortandade nas aves de criação. Aproveitam cadáveres e já foram vistos junto a contentores do lixo em busca de restos, o que demonstra a sua versatilidade para encontrar alimento
      A sua área de caça varia consoante a disponibilidade de alimento, indo dos 0,5 a 5 km2, para cada grupo familiar. Quando em deslocamento, as crias fazem-no em fila-indiana, com o focinho enfiado por debaixo da cauda do animal que  o precede, dai o nome de saca rabos.




Distribuição e abundância

    Pensa-se que esta espécie tenha sido introduzida no Sul da Península Ibérica pelos árabes, sendo originária do continente Africano.Pouco a pouco foi colonizando toda a Península Ibérica só sendo travado pelos Pirenéus. É abundante em todo o território nacional, chegando a ser muito numeroso em locais onde a densidade de coelhos também é elevada.
       Prefere zonas com matagais densos e silvados, em geral na proximidade  de linhas de água. Como toca utiliza luras abandonadas de coelhos que alarga com as fortes garras que possui nos cinco dedos.

Reprodução

     Os partos desta espécie ocorrem entre Maio e Setembro, após uma gestação de 72 a 84 dias nascem ninhadas de 2 a 4 crias. Habitualmente só parem uma vez por ano.
    As crias abrem os olhos sete dias depois de nascerem e com três meses já participam nas caçadas da família, ficando com a mãe até que esta tenha nova ninhada.  Aos dois anos estão aptos a se reproduzir.



Sua caça

    É uma espécie cinegética de caça menor, que pode ser caçada de salto e de espera (entre Outubro e Dezembro) e de batida (Entre Janeiro e Fevereiro) [Decreto-Lei nº202/2004, de 18 de agosto, com a redação que lhe é conferida pelo Decreto-Lei nº2/2011 de 6 de Janeiro, Secção VI, Artigo 94º].
     Consultar o calendário venatório em vigor.

Na ZCM de Coimbra Sul

    É abundante em toda a área da ZCM de Coimbra Sul, conforme se comprova pelos avistamentos frequentes, nomeadamente junto às povoações. Os ataques a capoeiras também são frequentes, sendo comprovados com avistamentos durante o ato.
     Animal com grande capacidade de adaptação e polivalente nos recursos para capturar presas, causa especial impacto nas populações de coelhos bravos, e de perdizes  e faisões, quando se efetuam soltas para reforço de efetivos destas espécies.
     Pode ser caçado de salto em conjunto com as outras espécies sedentárias (coelho, perdiz, faisão, raposa), nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro. Quando são realizadas batidas às Raposas também pode ser abatido (Janeiro e Fevereiro).
      Os abates durante as jornadas de caça de salto não são relevantes, talvez por estes animais conseguirem se refugiar atempadamente nas suas covas evitando o acosso pelos cães coelheiros. Para se poder controlar a sua população de uma forma eficaz tem este clube solicitado autorização para efetuar ações de controlo de predadores (Raposa e Saca rabos), com recurso a jaulas armadilha [Decreto-Lei nº202/2004, de 18 de agosto, com a redação que lhe é conferida pelo Decreto-Lei nº2/2011 de 6 de Janeiro, Capítulo IX, Artigo 113º]. Desta forma temos mantido a população de saca rabos em números aceitáveis, mesmo assim julgamos que se tem notado um incremento populacional na área sobre a nossa gestão, o que nos preocupa atendendo ao impacto negativo que pode ter na recuperação das populações de coelho bravo, que se encontram com um numero de efetivos aquém do que desejava-mos.
      






    Estas ações tem decorrido regularmente todos os anos, no periodo de Março a Julho, sendo a sua incidencia maior nas áreas com maior densidade de coelhos e nos locais com registo de ocorrencia de ninhos de perdizes. São capturados em média entre 20 a 30 animais todos os anos.
       Os exemplares capturados nos últimos três anos têm sido entregues à Universidade de Aveiro, que está a efetuar um estudo da genética e evolução das populações de Saca rabos em Portugal.

       Esta espécie não sendo uma das mais acarinhadas pelos caçadores, tem de ser vista como mais um dos elementos essenciais ao bom funcionamento do ecossistema da nossa zona de caça. Não nos podemos esquecer do seu importante papel de controlador da disseminação da mixomatose, doença que infelizmente ainda ocorre nos nossos coelhos. O Saca rabos ao apanhar os coelhos doentes, os que são mais fáceis de capturar, vai impedir que estes entrem em contato com animais saudáveis e assim lhes passar a doença.
     Temos de estar atentos ao aumento do seu numero, mas não podemos pensar que o seu extermínio dos nossos campos seria vantajoso. O ideal é mantermos o equilíbrio, com um numero de predadores em linha com a abundância de presas.

Miguel Machado














      



     

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Montaria em Vale de Cabras - 03 FEV 13


         Em 3 de Fevereiro de 2013, Sábado,  realizamos mais uma montaria na nossa Zona de Caça Municipal de Coimbra Sul. O dia estava ensolarado e com uma temperatura agradável para a época do ano em que estamos. Os rastos na mancha e  frequência  dos cevadouros espalhados na mesma criaram expectativas de bons resultados, tanto na organização como nos caçadores participantes. No ano passado tinham sido abatidos sete exemplares nesta mesma mancha. Tudo fazia prever que o quadro final de caça não ficasse muito longe destes números.

    Infelizmente as coisas assim não se passaram. Não por culpa da organização, nem das quatro matilhas que desenvolveram um excelente trabalho, e a quem damos o nosso reconhecido agradecimento. Nem sequer podemos por as culpas nos caçadores pois estes souberam aproveitar as oportunidades que surgiram e abateram o único exemplar de javali que se encontrava na mancha, com somente dois disparos.

   O que se passou também não é novidade para quem organiza ou mesmo participa em montarias com regularidade, no entanto para esta organização foi a primeira vez... e esperemos que única.

   Os FURTIVOS fizeram das suas. Bolas de naftalina encontradas em vários pontos da mancha, algumas junto das portas, e sabe-se lá mais o que se terá passado durante a noite que antecedeu a montaria.

    Os encames estavam visivelmente utilizados, os rastos estavam frescos, o milho não foi tocado na última noite, foi obvio que algo espantou os porcos para fora da mancha. Qual o objectivo? simples, apanharem-os com laços, ou mesmo a tiro na zona da mancha e nas zonas vizinhas.

    Para o 56 caçadores que participaram na montaria uma grande frustração, mas para quem desde meados de Dezembro andava a tratar da mancha maior ainda. 

    Nem tudo correu mal, taco e almoço foram servidos no restaurante do aerodrómo de Antanhol, com qualidade e quantidade. Espírito de confraternização entre caçadores em altos níveis e pelo menos um caçador felicícimo por levar para casa uma bela porca com cerca de setenta quilos.

   As autoridades foram informadas dos atos de sabotagem ocorridos, embora seja reconhecidamente impossível apurar quem os praticou. Foi-nos prometido um reforço no patrulhamento da zona em questão.

   Curioso foi constatarmos que dois dias após a montaria os javalis voltaram à mancha tendo comido a totalidade do milho que ainda estava nos cevadouros.

    Para o ano há mais montaria .

      

Fundação do Clube

      O Clube de Caça e Pesca de Coimbra Sul foi fundado em 28 de Agosto de 2008, resultando da fusão de quatro clubes e associações de caçadores existentes na zona sul do concelho de Coimbra. Associação de Caça e Pesca da Palheira, Clube de Caça e Pesca da Freguesia de Castelo Viegas, Clube de Caça e Pesca de Antanhol e Clube de Caçadores de Arzila.

    Neste momento tem cerca de 400 sócios, sendo relevante o numero destes com uma idade abaixo dos trinta anos, o que nos garante uma continuidade como clube representativo dos caçadores do conselho de Coimbra.

   A nossa sede situa-se no Campo de Tiro de Antanhol, (Campo de Tiro de Antanhol - 3040-573 Antanhol), sendo as nossas atividades principais: a gestão da Zona de Caça Municipal de Coimbra Sul - Procº5261 AFN, com uma área de cerca de 4 500 hectares; a gestão de três Campos de Treino de Caça, um na freguesia da Assafarge, outro na de Antanhol e um na de Arzila; a organização de convívios/concursos de pesca e outros eventos de convívio entre caçadores, pescadores e familiares dos mesmos.





O nosso símbolo:

     O verde simboliza os campos e as florestas, o branco a pureza dos ideais, o azul os rios.

      As figuras do Javali, Perdiz e Coelho, as espécies de caça mais representativas dos nossos terrenos. O peixe a ligação do clube às atividades de pesca desportiva.

      Por ultimo a imagem da torre da universidade de Coimbra, monumento identificativo internacionalmente da nossa cidade.



quarta-feira, 3 de abril de 2013

Criamos este Blog para chegar mais facilmente a todos os nossos sócios e amigos.

Esperamos desta forma conseguir informar todos os interessados das nossas atividades e de outras matérias relacionadas com a caça e a pesca.

Em breve vamos divulgar a informação das atividades que foram realizadas no 1º trimestre de 2013.